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quarta-feira, 10 de novembro de 2010

DANÇAS FANDANGUEIRAS...

O Fandango começa ao anoitecer, sete ou oito horas, e só termina de manhã, depois do sol nascido. É comum dançarem a noite de sabado para domingo, descansarem durante o dia, e recomeçarem à noite, de domingo para segunda emendando assim duas noites consecutivas. No carnaval, o Fandango se estende por 3 ou 4 noites seguidas, estabelecendo-se mesmo uma porfia, entre dois ou três conjuntos, para ver qual o que aguenta até o amanhecer. Bebidas, comidas, desafios de cantadores, por eles conhecidos como profias (porfias), enchem os intervalos nas noites do Fandango.
Errar no Fandango é fazer balaio, e desfeita faz a folgadeira que se recusa a dançar.
O passo característico do Fandango, e que entra em quase todas as marcas, é o oito. O cavalheiro, dançando, descreve um oito, tendo por centro dos dois círculos as duas folgadeiras que se encontram à sua frente e atrás de si, na roda.
O passo característico do Fandango, e que entra em quase todas as outras festas populares, a força de absorção da terra, o poder tremendo de assimilação que o meio exerce sobre o homem. No local denominado Balneário, na Praia Leste, encontramos, como mestre de Fandango, o senhor João Cláudio Filier, filho de franceses e todo ele de aspecto gaulês. Da mesma forma, em Morro Grande, município de Cerro Azul, encontramos um Schelder comandando a Dança de São Gonçalo.
Nas diversas marcas do Fandango, sente-se, nos batidos, quer na paladas (sempre batidas nos intervalos do sapateado), a influência viva de Portugal e Espanha.
Os textos musicais que se seguem, tomados uns na Colônia de Pescadores da Costeirinha, na barra do rio Guaraguaçu (Município de Paranaguá), outros na Colônia de Pescadores do Pontal do Sul, na Praia Leste, também no município de Paranaguá, representam apenas a linha melódica do canto. O grupo do Pontal do Sul desenvolve na parte instrumental, sobretudo a rebeca, uma outra frase melódica, em contraponto, não resgistrada neste trabalho. Este grupo, melhor na afinação e na parte instrumental de um modo geral, tem um mais pronunciado sabor de primitivismo, que encanta e atrai pela sua ingenuidade.

Continua...

Marcas (Parte Final)

Professor Algacir Elias Portela
Licenciado pela FAP - Faculdade de Artes do Paraná - CRM 13.237 PR

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

INSTRUMENTOS MUSICAIS DO FANDANGO...

O acompanhamento do Fandango é feito por um pequeno conjunto musical, constituido de uma ou duas violas, uma rebeca e um adufo (pandeiro).
Os músicos cantam junto com a música, mas os que dançam não cantam. Por vezes o violeiro não se contentava com tocar e cantar, mas ainda bate, braceia, valsa e larga a viola para bater palmas.
Na letra, encontram-se décimas tradicionais, conhecidas em outros estados e em Portugal. Uma parte, porém, é improvisação de momento, que vai brotando espontânea da alma dos violeiros.
A viola tem geralmente seis cordas (às veses sete), incluindo a meia-corda, chamada turina. É construída pelos próprios pescadores, de uma madeira denomida cacheta, com requintes de acabamento artístico. A cacheta é uma árvore grande e grossa, útil para construção, e que não é afetada pelo cupim. No corpo da viola fazem incrustações de canela ou imbuia, representando pombinhas e desenho geométricos.
A rebeca tem três cordas (às vezes quatro) e é também feita de cacheta, tendo o braço e o arco de canela preta ou cedro. O sedenho do arco é feito de crina de rabo de cavalo ou mesmo de fio de linha.
O adufo é coberto com couro de cutia ou de mangueiro (cachorro do mangue), sendo de salientar a superioridade do couro de cutia.

Pesquisa: Caderno de Folclore - Fernando Corrêa de Azevedo 1978

Continua...

Danças Fandangueiras.

Professor Algacir Elias Portela
Licenciado pela FAP - Faculdade de Artes do Paraná - CRM 13.237 PR

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

FANDANGO DO PARANÁ...

Fandango do Paraná
O Fandango, no Paraná, é uma festa típica dos caboclos e pescadores habitantes da faixa litorânea do Estado, na qual se dançam várias danças regionais, denominadas marcas do Fandango.
Temos registrado perto de trinca marcas diferentes, e muitas outras existem ainda, próprias de cada região em que se dança o Fandango. As que temos anotados são as seguintes: Anu, Xaranzinho, Xará-Grande, Queromana, Tonta, Dondon, Chamarrita, Andorinha, Cana-Verde, Marinheiro, Carangueijo, Vilão-de-Fita, Meia-Canja, Chico, Tiraninha, Lageana, Passeando, Feliz, Serrana, Sabiá, Recortado, Caradura, Sapo, Tatu, Porca, Estrala, Pipoca, Mangelicão, Coqueiro, Pega-fogo, e outras, umas conhecidas em certas zonas e outras, noutras.
As danças se dividem em dois grupos: as batidas e as valsadas ou bailadas. As primeiras se caracterizam pelo sapateado forte, barulhento, batido a tamanco ou sapato. Abafam quase completamente a música do conjunto. Ess e bater do tamanco se chama em alguns lugares rufar. Nas segundas não há sapateado. São uma espécie de valsa lenta, em que cada dançarino baila em geral com o mesmo par, mais se arrastando do que dançando.
As marcas valsadas são intercaladas entra as batidas, para descanso dos bailarinos, intercalando-se geralmente uma valsada depois de duas ou três batidas O sapateado batido a tamanco, com a violência do Fandango tresandando a suor e com a camisa alagada. É conhecido no Balneário de Caiobá, o se. Machadinho, cujo pai tomou o nome de Machado, porque, com a força com que batia o Fandango, quebrava as tábuas do soalho. Os Fandango são dançados sempre em recinto fechado, isto é, dentro da casa, e onde o chão seja de madeira, de modo que haja a devida ressonância do batido.
O sapateado é feito exclusivamente pelos homens. As mulheres não batem o Fandango.
Em Serra Negra, no Rio dos Madeiros e em outros pontos da Baía de Paranaguá, o Fandango é dançado em cima do arroz, a fim de "tirá-lo do casco". A isso se chama "fazer gambá". Alia-se assim ao Fandango uma função econômica, altamente proveitosa.
Não há comando que oriente o desenrolar da coreografia. Os dançarinos seguem a música, aliando à sua execução uma série de convenções sabidas por todos e aprendidas em casa desde crianças.
O ritmo da dança, nos valsados, é diferente do ritmo da música, sendo este último bem mais rápido. Aliás, toda a música do Fandango é quase só ritmo. A linha melódica é muito ideterminada e por vezes imperceptível.
A única voz de comando que se ouve no Fandango é dada como sinal para indicar o fim de qualquer marca: ô de casa! - gritada por um dos violeiros. A esse grito as mulheres saem da roda e os homens batem o arremate.
As ,arcas batodas, embora se componham de partes batidas e valsadas, terminam sempre no batido, com um batido forte, uníssono, dando simultaneamente por todo s os bailarinos.
Antes do início do Fandango ou nos intervalos das marcas, geralmente os cavalheiros batem sapateando pela sala, sem música, por sua prórpia conta, com o fim de convidar, influir e chamar as damas, e, ao mesmo tempo, provocar o início da dança.
O fandango é dançado em toda a faixa litorânea do Paraná ao pé da Serra do Mar e já bastante afastado, portanto, das praias, como em Morretes e Porto de Cima, Na zona praiera, consevando-se melhor nos locais distantes dos balneários e das cidades, ainda não atingidos pela civilização, como o Pontal do Sul, na Praia de Leste; a barra do rio Guaraguaçu; o Rio dos Medeiros; a Serra Negra, etc. Nas zonals balneáreas, como Matinhos, Caiobá e Guaratuba, já perdeu muitos dos seus característicos.
O fandango tem, no Paraná, uma vitalidade e uma pureza rara, embora a tendência em nossos dias, seja para o seu total desaparecimento, dentro de mais duas ou três gerações. Os que mantêm a tra dição do Fandango vívida e pura são os velhos e os homens feitos. Os jovens da nova geração que não querem dançar o Fandango, sentem-se envergonhados e preferem as danças modernas.
É usual o emprego da expressão folgadeira para designar as mulheres que participam do Fandango. Os homens são folgadores. Aliás, é de se ver a atitude apática e indiferente das mulheres, andando molemente, com as mãos metidas nos bolsos dos casacos, sem trejeitos nem requebros. Fisionomias absolutamente inexpressivas. O seu entusiamo pela dança, que é sincero, não se manifesta absolutamente no exterior.

Pesquisa: Caderno de Folclore - Fernando Corrêa de Azevedo 1978

Continua...

Os Instrumentos Músicais do Fandango

Professor Algacir Elias Portela
Licenciado pela FAP - Faculdade de Artes do Paraná - CRM 13.237 PR

MÚSICA ERUDITA E POPULAR...

Hoje, a música está mais presente no dia-a-dia do que em qualquer outra época da sua história. Qualquer som, desde a mais simples canção até a música sinfônica, pode ser ouvida pelo simples apertar de um botão.
Todo e qualquer som pode ser obtido rapidamente e ao alcance de todos, haja vista que os sintetizadores, samplers e o computador, produzem sons que nunca existiram antes.
Compositores e instrumentistas utilizam-se dessas novas possibilidades, os músicos de influência "Pop" e outras tendências utilizam-se de tal evolução muito mais que os músicos eruditos. O público atual está habituado a assistir a orquestras sinfônicas tocando música popular, como chorinho e até mesmo "rock".
Muitos profissionais da música popular estudam técnicas e formas da música erudita, como é o meu caso, em particular.
Existe ainda a aproximação da música oriental com a ocidental, influências que se fundiram no decorrer da história, a flauta rústica, o alaúde, e outros instrumento foram trazidos do Oriente durante as Cruzadas, há muitos séculos.
Considerando que neste final de século o mundo não passa de uma aldeia, os músicos se sentem em casa, utilizando uma linguagem absolutamente compreendida por todos, e a comprovação disso é mais clara ao falarmos da música instrumental, a que eu me dedico.
A música tem uma linguagem universal, no entanto, ainda existem obstáculo para o estabelecimento de uma música genuinamente universal. Algumas tentativas estão sendo feitas mas ainda existe o orgulho nacional que a fecha hermeticamente nas suas origens, e até pouco tempo atrás a música popular, a oriental ou a erudita tendiam a seguir caminhos opostos.
Neste fim de milênio está ocorrendo uma unificação de formas musicais, compositores instrumentistas, computadores, sintetizadores, instrumentos acústicos, etc.

Guia do Músico
Professor Algacir Elias Portela
Licenciado pela FAP - Faculdade de Artes do Paraná - CRM 13.237 PR

terça-feira, 5 de outubro de 2010

O ACORDEON E SUA VERDADEIRA HISTÓRIA

Assim como aconteceu aos de mais instrumentos musicais, também o acordeon não é inveção mas a evolução gradual de um rude produtor de som até receber sua forma definitiva e um nome estavél entre os outros que o precederam.
Afirma-se da existência entre os chineses antigos de um instrumento denominado "Chen" o qual consistia num tubo obtido da cana da india, dentro do qual estava colocada uma lâmina vibratória que por meio do sôpro era posta em movimento, produzindo sons mais graves ou mais agudos conforme sua espessura e o seu comprimento.
Cada tubo emitia um único som e os diversos tocadores formavam uma roda dando cada qual a sua nota quando da sua vez, obtendo assim suas melodias seis acprdes, sendo naturalmente e sempre necessária a devida combinação em conjunto.
A introdução do "Chen" na Europa efetuou-se somente após séculos. Baseado no princípio desse produtor de som, Kratzenstein idealizou o orgão portátil , ou seja o Harmonium.
Está-se atribuindo a Grénié a invenção do orgão de expressão assim chamado pela regulagem aplicando ao timbre e à expressão.
Em 1829, Damien construiu o primeiro acordeon rudimentar em Viena (àustria) chamando-o assim decido a quatro botões contidos na parte dos baixos que ao ser singularmente afundados permitiam a obtenção de um acorde.
Continha o referido instrumento a extensão de uma única escala temperada distribuida na carreira do canto, não ultrapassando a oitava (escala diatônica). Mr. Segwich apresentou no mesmo ano um instrumento destinado a mão direita e duas carreiras para a mão esquerda.
Valendo-se da idéia, Uhlig construiu sob encomenda de Herich Band - executante excêntrico - o primeiro Bandoneon.
Bondoneon e Concertina prevalecem, caindo o Acordeon de Daimien no quase completo esquecimento.
Mac Farren escreveu seu quinteto destinado ao quarteto de cordas e concertina. Sila deu-se Í conposição de um "Adálago" para 8 concertinas; 6 trios para piano, violino e concertina, e mais um quintento em Ré.
Regondi compôs uma sonata para piano e concertina e dois concertos para concerina "solo".
O próprio eminente violinista Molique (1902-1869) escreveu uma sonata para piano e concertina (Sonata em Si Bemol).
Somente em meados de 1850 é que deu-se início à reconstrução do Acordeon procupando-se introduzir inúmeros aprefeiçoamentos.
Mariano Dallapé de Stradella e Paolo Soprani de Castelfidardo (Italia) dedicaram-se com afinco a esse miesterio, conseguindo os primeiros acordeons semitonados.
Orientados por apaixonados, vinham ambos melhorando constantemente sua produção em qualidade e quantidade, o que deu lugar ao aparecimento de dua poderosas indústrias produtoras do acordeon com teclado a piano.
Outras fábricas surgiram na Alemanha e outros paises do velho e do novo continente, as quais civalisaram no sempr e maior aperfeiçoamento, até oferecer-nos os intrumentos mais perfeito da atualidade.


Professor Algacir Elias Portela
Licenciado pela FAP - Faculdade de Artes do Paraná - CRM 13.237 PR

INSTRUMENTO DE CORDA PERCUTIDA - PIANO...

Instrumento de cordas percutidas com teclado. O mecanismo do piano, consiste em um teclado que impulsiona um sem número de mertelos que por sua vez percutem as cordas, O piano é derivado do Cravo que possuia um mecanismo de tanger. Em 1702, Bartolomeu Cristori, inventou o mecanismo do Piano aplicando-se um Cravo, constituindo assim, o primeiro instrumento que denominou "II Clavicembalo col piano e forte", isto é, o Cravo com graduações brandas e enérgeticas, donde deriva o nome de "Piano Forte", em italiano. Porteriormente, foi esse maravilhoso intrumento sofrendo aperfeiçoamentos tornando-se universalmente conhecido e familiar a todos.
Sendo instrumento autônomo, apresenta-se na orquestra sempre como solista. Sua sonoridade brilhante e sua facilidade técnica, permitem-lhe sobressari a todos os demais intrumentos. Lê-se com duas claves, a de Sol para a mão direita e a de Fá na 4ª linha, para a mãe esqueda. Tem a extensão de s ete oitavas e uma terça, com todos os sons cromáticos. Normalmente, o Piano contém 88 notas, sendo 52 teclas brancas e 36 teclas pretas.

Professor Algacir Elias Portela
Licenciado pela FAP - Faculdade de Artes do Paraná - CRM 13.237 PR

175 ANOS DA REVOLUÇÃO FARROUPILHA 1835-2010 - O DECÊNIO HERÓICO...

O movimento farroupilha, que durou quase dez anos (1835/1845) teve causas econômicas, sociais, políticas e militares. A causa econômica principal foi o desinteresse da Côrte no Rio de Janeiro pelo charque rio-grandense e a pesada tributação sobre a pecuária em geral. Entre as causas sociais avulta o abandono completo da Província, arruinada e enlutada por sucessivas guerras de fronteira. A principal causa política foi a intolerância de alguns líderes do Partido Conservador e a exaltação de alguns membros do Partido Liberal. E as causa militares dizem respeito sobretudo à atuação do Comandante das Armas na Província, o qual votava um ódio profundo ao Coronel Bento Gonçalves da Silva, líder inconteste dos liberais. Dois momentos devem ser distinguidos no Decênio: Heróico: a Revolução Farroupilha e a Guerra dos Farrapos. A primeira começou a 19 de setembro de 1835 e durou até 11 de setembro de 1836, isto é, foi revoluçã o enquanto uma provéncia se rebelava contra um império do qual fazia parte. Já a guerra dos Farrpos começou no dia em que o Rio Grande do Sul se declarou república idependente do Império brasileiro, passando a haver desde então não mais uma revolução, mas guerras, de potência. Após inumeros cercos, escaramuças, guerrilhas e batalhas (entendida como batalha a luta que envolve as três armas) em terra, na Lagoa dos Patos, no rio Jacuí e mesmo no Atlântico, surgiram, aureolados pela bravura pelo patriotismo e pelo sacrifício, legiões de heróis cuja memória hoje orgulha o Rio Grande do Sul e o próprio Brasil. Entre eles, o maior de todos: Bento Gonçalves da Silva. A pacificação só foi possível graças, por um lado, ao gênio de Caxias - autêntico "General da Paz" - é por outro lado, a fato indiscutível de que os farroupilhas (os "esfarrapados", no jargão lusitano do Partifo conservador) jamais deixaram de ser brasileiros. O regionalismo do Rio Gran de do Sul é o digno herdeiro dessas gloriosas tradições. O nosso concioneiro, ao abordar uma temática que trata de tipos regionais, paisagens típicas e até mesmo do gaúcho que trocou o campo pela cidade, está dando sequência a uma heróica que não perde de vista, jamais, a ativez dos farrapos e a nobreza de seus propósitos.

Antonio Augusto Fagundes, Sobrecapa do Disco Nativismo Puro com Alex.

Professor Algacir Elias Portela
Licenciado pela FAP - Faculdade de Artes do Paraná - CRM 13.237 PR

ORIGEM DO VIOLÃO...

Origem do Violão
O violão é mais conhecido como um instrumento descendente do Alaúde (Intrumento Nacional Árabe). Entretanto, devemos salientar que outras fontes de informações, afirmam que o violão teve sua origem num instrumento grego, que tinha por nome Kitara, que na atualidade chama-se Cítara.
Por volta do ano 820, ano em que se deu a invasão sobre a região ibérica da Espanha, os mouros surgiram com um instrumento que tinha sua forma semelhante ao violão.
Os espanhóis, entretanto foram aperfeiçõando suas linhas anatômicas, tornando-se com o decorrer dos anos um instrumento muito popular e conhecido pelo nome de Guitarra.
Sua divulgação foi mais intensa em outras partes do mundo, em 1800 e no Brasil em 1808 com a vinda de D. João VI.
É conhecido em todo o globo pelo nome de Guitarra Espanhóla; apenas no Brasil e em Portugal, "batizaram-no" com o nome de violão.
Evoluiu admiravelmente e com surpreendente rapidez, passando a ser considerado por todos, como intrumento da atualidade.

Professor Algacir Elias Portela
Licenciado pela FAP - Faculdade de Artes do Paraná - CRM 13.237 PR

O QUE É MÚSICA...

Simples ou complexas, as pessoas criam e ouvem músicas porque amam, Beethovem, no inicio da sua missa solene, escreveu no coração se dirige, é este o verdadeiro significado de música!!

Atualmente somos bombardeados por sons musicais vindos de todas as direções, são rádios, DVD's, CD's, TV's em casa, música ambiente em todas as salas de espera, seja qual for o tipo de música torna-se impossível escapar dela, essa tendência é criticada por uns, e defendida por outros, alguns acreditam que a exposição permanente a música poderá diminuir a capacidade seletiva, no entento, o cérebro humano é capaz de eliminar aquilo em que não pretendo prestar atenção, isso também correrá com a música, a meu ver, a oportunidade de ouvir toda e qualquer música traz mais probabilidades de despertar uma maior seletividade, o ouvinte procura aquilo que gosta, experimentando e rejeitando aquele ou este tipo de música, e acaba se tornando capaz de desenvolver o seu interessa á medida em que vai descobrindo. A música hoje é canalizada por empresas fonográficas, gravadoras, emissoras de televisão, rádios, etc, sendo uma reminiscência daquela espécie de música suave e calma que reis e súditos ouviam durante suas refeições. Devido á sociedade de então, poucos podiam apreciar esse tipo de música, o restante tinha que se contentar com procissões e festas nas cidades, onde os músicos se exibiam tocando a séria música de igreja, ou com a música de dança dos tocadores ambulantes. No século XVIII surgiram os concertos públicos, em geral muitos carros e com número de espectadores que conseguiam assistir-los. A única forma que a maioria das pessoas tinha para ouvir música era tocando-as em casa, e apenas no século XIX é que deu a construção de salas de concertos maiores, oferecendo assim um maior acesso á música por parte das pessoas. Ho je em dia essas dificuldades não existem. Pode se apreciar um concerto de sua própria casa, pelo rádio ou pela televisão, cabendo á você estar apto a distinguir a boa e a má qualidade de uma música.

Professor Algacir Elias Portela
Licenciado pela FAP - Faculdade de Artes do Paraná - CRM 13.237 PR

MUSICOTERAPIA...

A Musicoterapia é uma terapia auxiliar a medicina, assim como a fonoaudiologia e a fisioterapia. Visa reabilitar e reeducar o indivíduo. Utiliza como recursos terapêuticos a música, sons musicais e o corpo todo do indíviduo (sua voz, seus gestos e movimentos).
A musicoterapia atende adultos, adolescentes, crianças e idosos com os mais diversos comprometimentos, tais como: autismo, mongolismo, deficiências visuais, auditivas, motoras e mentais, disturbio de comportamento (hiperatividade, agressividade, timidez excessiva).
O trabalho é desenvolvido em hospitais, asílos, clínicas particulares, escolas especiais e regulares.
O profissional habilitado a trabalhar em musicoterapia deverá ter formação especializada na área, com graduação a nível superior. O curso de musicoterapia tem duração de quatro anos.

Professor Algacir Elias Portela
Licensiado pela FAP - Faculdade de Artes do Paraná - CRM 13.237 PR
Portela Musical Escola de Música.

O QUE É SER MÚSICO...

Muitos estudam música até o momento de optar por uma atividade profissional, estudando então medicina, engenharia, direito, etc., o que invariavelmente os obriga a interromper seus estudos músicais, são na verdade, apreciadores, assim como o poderiam ser de automóveis ou de um esporte qualquer, de maneira alguma a carreira de músico será ambicionada. Esses seriam classificados como amantes da música, mesmo sendo intérpretes razoáveis, eu nunca os chamaria de músicos.
É comum, em épocas de recessão financeira, que esses amantes da música retormem seus dotes artísticos, tocando seu instrumento pelos bares de sua cidade ou até mesmo lecionando música. Nesse último caso, esse jovem torna-se um professor bastante perigoso se não procurar se atualizar, pesquisar e até mesmo voltar a estudar para poder exercer com seriedade a carreira agora adotada.
Existem ainda aqueles estudantes de música que não conseguem pensar em outra coisa a não ser executar seu intrumento, estudar a finco a história e a evolução da música e suas consequências para a humanidade, escolhendo como profissão a carreira de música. Posso garantir que esta é a verdadeira vocação musical, pois o músico está sempre em evolução, obrigando-se a estudar diariamente afim de entender a música e suas projeções.
Em geral escolhe-se uma determinada área da música para que possa efetuar um trabalho mais completo isto é, alguns dedicam-se a lecionar e tocar algumas vezes por semana, outros só tocam, há ainda aqueles que compõem, trabalhando assim diretamente com a criação musical.
A especialização hoje em dia é muito importante, ela evita o desgaste profissional colocando-o no mercado de trabalho dirigido, um músico completo, ou seja, conhecedor de seus próprios limites e estudante incansável, tem pela frente várias opções de trabalho como professor, músico da noite ou de estúdio, para gravação de discos, produtor de eventos, pesquisador de novas técnicas, concertista, compositor, arranjador e muitos outros afazeres, ficando limitado exclusivamente por sua cultura e pelo seu conhecimento musical. Quero deixar bem claro que não desmereço aquele que tem como distração, "hobby", a música; é através dela que se desenvolve todo um mercado de instrumentos e materiais diversos, difundindo e aprimorando tudo o que está relacionado a música, também esclareço que um músico profissional não é aquele que obrigatóriamente tem de frequentar uma escola de música para aprender a se desenvolver, existem vários profissionais de grande talento e prestígio que nunca entraram num conservatório, escola ou até mesmo frequentaram um curso superior, uma faculdade de música, mas com certeza, estudam, adquirindo livros, vídeos, partituras, discos e afíns, estes são chamados autodidatas, pessoas que desenvolvem suas aptidões sozinhas, sempre com entusiasmo e sem preconceito, estão sempre ansiosos por novas informações que melhorarão a sua técnica e execução musical.

Professor Algacir Elias Portela
Licenciado pela FAP - Faculdade de Artes do Paraná - CRM 13.237 PR